quinta-feira, 30 de setembro de 2010

 Alexandre III da Macedônia, dito o Grande ou Magno (em grego,  – Aléxandros ho Trítos ho Makedón, – Aléxandros ho Mégas ou Μέγας Αλέξανδρος – Mégas Aléxandros) nasceu em 20 de julho de 356 a.C. em Pella (ou em Vergina ) –  morreu em 10 de junho de 323 a.C., em Babilônia foi um príncipe e rei da Macedônia, e um dos três filhos do rei  Filipe II e de Olímpia do Épiro – uma fiel mística e ardente do deus grego Dioníso. Alexandre foi o mais célebre conquistador do mundo antigo. Em sua juventude, teve como preceptor o filósofo Aristóteles. Tornou-se o rei aos vinte anos, na sequência do assassinato do seu pai. A sua carreira é sobejamente conhecida: conquistou um império que ia dos Balcãs à Índia, incluindo
também o Egito e a Báctria (aproximadamente o atual Afeganistão). Este império era o maior e mais rico que já tinha existido. Existem várias razões para esses grandes êxitos militares, um deles é que Alexandre
era um general de extraordinária habilidade e sagacidade, talvez o melhor de todos os tempos, pois ele nunca perdeu nenhuma batalha e a expansão territorial que ele proporcionou é uma das maiores da história, a maior expansão territorial em um período bem curto de tempo.Além disso era um homem de muita coragem pessoal e de  reconhecida sorte.Ele herdou um reino que fora organizado com punho de ferro pelo pai, que tivera de lutar contra uma nobreza turbulenta que frequentemente reclamava por mais privilégios, as ligas lideradas por Atenas, e Tebas (a batalha de Queroneia representa o fim da democracia ateniense e por arrastamento das outras cidades gregas e de uma certa concepção de liberdade), revolucionando a arte da guerra.

Migrações dos povos bárbaros

Na História da Europa, dá-se o nome de invasões bárbaras, ou período das migrações, ou a expressão alemã Völkerwanderung , à série de migrações de vários povos que ocorreu entre os anos 300 a 900 a partir da Europa Central e que se estenderia a todo o continente. A referência aos bárbaros, nome cunhado pelos gregos e que em grego antigo significava  apenas estrangeiro, foi usada pelos Romanos para designar os povos que não partilhavam os seus costumes e cultura  (nem a sua organização política),pode induzir alguns leitores, incorrectamente, na hipótese que as migrações  implicaram violentos combates entre os migrantes e os povos invadidos. No entanto, a história provou que nem  sempre assim foi, já que os romanos também eram chamados de "bárbaros" (estrangeiros) pelos gregos e os povos  migrantes já coexistiam pacificamente com os cidadãos do Império nos anos que antecederam este período. Destacam-se, neste processo, os Godos (originários do sudeste europeu), os Vândalos e os Anglos (da Europa Central),  entre outros povos germânicos e eslavos. Os motivos que despoletaram estas migrações em todo o continente são incertos : talvez como reacção às incursões dos Hunos, pressões populacionais ou alterações climáticas.